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Transparência e Diversidade de Meios e Instrumentos de Avaliação Digital em Contextos Educativos (E-learning) turma 5B/24

Apresentação

Avaliar não descura a exigência de conhecimentos ao nível das conceções pedagógicas, teorias de aprendizagem, técnicas e reflexões sobre o papel do professor, do aluno e dos recursos digitais. Atualmente, tem sido conferida à Escola a possibilidade de gerir o currículo dos ensinos básico e secundário, com autonomia e flexibilidade, de modo a alcançar as competências previstas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória. Com efeito, é essencial que a avaliação de competências requeira uma nova abordagem, na qual se devem integrar conhecimentos, capacidades e atitudes, contemplando transformações didáticas, desde o desenho curricular à transparência na avaliação, a qual deve ser visível e compreensível por todos os intervenientes.

Destinatários

Educadores de Infância e Professores dos Ensinos Básico, Secundário e de Educação Especial

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Educadores de Infância e Professores dos Ensinos Básico, Secundário e de Educação Especial. Para efeitos de aplicação do artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação não releva para efeitos de progressão em carreira.

Objetivos

• Analisar sobre os modos de avaliar atualmente na sala de aula e na escola. • Reconhecer a importância de avaliar para as aprendizagens. • Identificar as características inerentes às práticas de avaliação de aprendizagens. • Reconhecer a importância da transparência na avaliação. • Distinguir meios de instrumentos de avaliação. • Identificar potencialidades e limitações dos vários processos de avaliação, retirando destes as suas mais-valias. • Realizar tarefas autênticas com recurso ao digital. • Diversificar processos de avaliação com tecnologias digitais.

Conteúdos

Sessão 1 [3,5h] - Apresentação do formador e dos formandos. - Diagnóstico de necessidades e expetativas. - Apresentação da proposta de formação: objetivos, conteúdos, metodologia, calendarização e avaliação da ação. - Distinção concetual: meio de instrumento de avaliação. - Quadro concetual para as práticas de avaliação modelo PrACT (Praticabilidade, Consistência, Autenticidade e Transparência). - Critérios que contemplam a Dimensão da «Transparência» na avaliação: (i) Democratização; (ii) Envolvimento; (iii) Visibilidade; e (iv) Impacto. - A importância da transparência na avaliação. - Avaliação de aprendizagens. - Características dos meios de avaliação. - Levantamento dos meios e instrumentos de avaliação (conhecidos, aplicados, pretendidos). Sessão 2 [3h] - Mudanças provocadas pelas TIC no contexto da avaliação. - Meios e instrumentos de avaliação. - Potencialidades e limitações das tecnologias utilizadas (ex. apresentações digitais). - Características das tarefas autênticas. - Utilização das tecnologias para a criação de tarefas autênticas e/ou projetos digitais. Sessão 3 [3h] - As tecnologias digitais para a criação de processos de avaliação. - Potencialidades e limitações das tecnologias utilizadas (ex. portefólios digitais). - Utilização das tecnologias para a criação de tarefas autênticas e/ou projetos digitais. Sessão 4 [3h] - As tecnologias digitais para a criação de processos de avaliação. - Potencialidades e limitações das tecnologias utilizadas (ex. mapas mentais/concetuais). - Utilização das tecnologias para a criação de tarefas autênticas e/ou projetos digitais. Sessão 5 [3h] - As tecnologias digitais para a criação de processos de avaliação. - Potencialidades e limitações das tecnologias utilizadas (ex. sondagens). - Utilização das tecnologias para a criação de tarefas autênticas e/ou projetos digitais. Sessão 6 [3h] - As tecnologias digitais para a criação de processos de avaliação. - Potencialidades e limitações das tecnologias utilizadas (ex. feedback). - Utilização das tecnologias para a criação de tarefas autênticas e/ou projetos digitais. Sessão 7 [3h] - As tecnologias digitais para a criação de processos de avaliação. - Potencialidades e limitações das tecnologias utilizadas (ex. vídeo/questionários). - Utilização das tecnologias para a criação de tarefas autênticas e/ou projetos digitais. Sessão 8 [3,5h] - Apresentação das propostas de tarefas e projetos digitais desenvolvidos. - Balanço e avaliação final da ação de formação.

Metodologias

O presente curso de formação é composto por oito sessões síncronas, com momentos de natureza teórica, nomeadamente para o esclarecimento concetual, mas predominantemente prática. Nestas sessões pretende-se, essencialmente, fomentar a reflexão sobre as práticas avaliativas. Por outro lado, será aberto o leque de meios e instrumentos de avaliação com a utilização das tecnologias digitais. O contacto com inúmeras ferramentas digitais, onde se inclui a Web, exige que as sessões tenham uma prevalência dos momentos práticos face aos de natureza teórica que também servirão para conhecer, identificar e contextualizar alguns conceitos. Os docentes irão disponibilizar e partilhar os vários projetos criados, no decorrer das sessões, através da plataforma Moodle do Centro de Formação. Este espaço online, devidamente preparado, terá ainda locais próprios para partilha de documentos de apoio à formação, dicas/sugestões pedagógicas, projetos de práticas e fóruns de partilha/discussão de temas.

Avaliação

– Parâmetros de Avaliação: (i) Participação (15%) (ii) Atividades realizadas (70%) (iii) Reflexão crítica individual (15%) II – Escala de Classificação (quantitativa e qualitativa): - 1 a 4,9 valores – Insuficiente - 5 a 6,4 valores – Regular - 6,5 a 7,9 valores – Bom - 8 a 8,9 valores – Muito Bom - 9 a 10 valores – Excelente III – Condições para aprovação: (i) Frequência obrigatória: 2/3 das sessões online (sessões síncronas) (ii) Realização das atividades propostas (iii) Realização da reflexão crítica individual (iv) Avaliação igual ou superior a 5 (Regular)

Bibliografia

Amante, L., Oliveira, I., & Araújo. (2017). O Modelo PrACT: Um novo olhar sobre a conceção e desenvolvimento de práticas de avaliação alternativa digital. Oficina realizada no âmbito do V Seminário Web Currículo. PUC São PauloAmante, L., Oliveira, I., & Pereira, A. (2017). Cultura da Avaliação e Contextos Digitais de Aprendizagem: o Modelo PrACT. Revista Docência e Cibercultura, 1(1), 135-150.Barberà, E. (2016). Aportaciones de la tecnología a la e-Evaluación. Obtido em 10/ 2017, de RED - Revista de Educación a Distancia. Em linha: http://www.um.es/ead/red/50/barbera.pdfDepresbiteris, L. (2011). Recursos de avaliação: necessidade de diversificá-los. Em L. Depresbiteris, Avaliação da aprendizagem: casos comentados (pp. 47-61). Pinhais: Editora Melo.Estanqueiro, A. (2010). Boas Práticas na Educação - O Papel dos Professores. Lisboa: Editorial Presença.

Formador

Ricardo Oliveira

Início: 13-05-2024
Fim: 10-07-2024
Acreditação: CCPFC/ACC-119545/23
Modalidade: Curso
Pessoal: Docente
Regime: e-learning
Duração: 25 h
Local: Online