Animação Socioeducativa para Assistentes Operacionais turma A2/25PND

Apresentação

• Em função do plano de atividades: Com a crescente diversidade nas escolas, é importante capacitar os agentes educativos para atividades de animação socioeducativa, criando ambientes seguros e inclusivos. Neste sentido, a presente ação de formação pretende capacitar os assistentes operacionais dos agrupamentos de escolas com competências pedagógicas, técnicas e de relacionamento para intervir adequadamente em diversos espaços educativos (recreio, sala, refeições), dinamizando atividades de carácter socioeducativo para alunos de diferentes faixas etárias. • Em função dos destinatários: Os assistentes operacionais assumem um papel importante na vida escolar e no desenvolvimento das crianças e jovens. Desta forma, é determinante capacitá-los para intervir adequadamente em diversos contextos e espaços educativos, promovendo o desenvolvimento de competências de animação lúdica e socioeducativa com foco na segurança, bem-estar e inclusão das crianças e jovens.

Destinatários

AO - Assistente operacional

Objetivos

• Analisar a importância da animação socioeducativa na promoção da coesão, do bem-estar, da inclusão e do desenvolvimento global das crianças e jovens; • Identificar os espaços e grupos-alvo com os quais os Assistentes Operacionais intervêm, direta ou indiretamente, como agentes educativos; • Explorar estratégias de intervenção adequadas à sua função, promovendo ambientes educativos positivos, cooperativos e inclusivos; • Desenvolver competências de comunicação, criatividade e relação com os diferentes atores da comunidade educativa.

Conteúdos

• A Animação como Função Educativa o A educação além da sala de aula: o papel não docente na formação das crianças e jovens. o Diferença entre educação, ensino e formação: contributo dos AOs nos diferentes níveis. o Princípios da pedagogia social: cuidar, escutar, apoiar e intervir. o A animação socioeducativa como ferramenta para prevenir conflitos, motivar e incluir. • Espaços e Grupos-Alvo de Intervenção o O espaço escolar como ecossistema educativo (recreios, corredores, refeitórios, entradas e saídas…) o A comunidade educativa (professores, educadores, técnicos das AECs, famílias, técnicos do município, ...) o Estruturas complementares à escola (ATL, CAF, bibliotecas, ginásios, salas polivalentes, ...) o O potencial educativo dos espaços lúdicos. o Projetos locais e estruturas de formação de adultos (ex.: Centro Qualifica) e o direito à aprendizagem ao longo da vida. • Estratégias de Intervenção Socioeducativa o O estímulo da criatividade na relação com crianças e jovens: jogos, dinâmicas de grupo, praticas artísticas, recursos tecnológicos, rotinas com sentido e histórias. o Literacia para todos: como os AOs contribuem para o desenvolvimento de competências de aprendizagem, comunicação e regras sociais. o A diversidade cultural como fator de enriquecimento pessoal e da comunidade escolar. o O papel dos AOs na ligação com a comunidade local e na promoção do sentimento de pertença. o Estratégias práticas para envolver a família e reforçar o papel educativo da escola.

Metodologias

• Atividades práticas, participativas e colaborativas (jogos, simulações, dinâmicas de grupo). • Estudode casos reais do quotidiano escolar. • Reflexões partilhadas, valorizando o saber-experiência dos participantes. • Produção de recursos simples que possam ser replicados nas escolas (cartazes, planos de atividades, propostas de intervenção).

Avaliação

Avaliação qualitativa

Modelo

Questionário Final de Avaliação da Formação.

Bibliografia

AZEVEDO, C. A. S. (2008), “Sobre a Definição de Animação Sociocultural”, in Práticas de Animação, APDASC – Associação para o Desenvolvimento da Animação Sociocultural, Ano 2, n.º 1, outubro de 2008 (http: revistapraticasdeanimacao.google pages.com). Canastra, F., & Malheiro, M. (2009). O papel do educador social no quadro das novas mediacoes socioeducativas. [The Role ofthe social Educator in the Framework of New Socio-EducationalMediations.] Actas do X Congresso Internacional Galego-Português de Psicopedagogia. Braga: Universidade do Minho LARRAZÁBAL Maria S., 2004, «A figura e a formação do animador sociocultural», in J. Trilla (coord.) Animação sociocultural. Teorias, programas e âmbitos, Lisboa, Instituto Piaget [«Horizontes Pedagógicos»], pp. 123-134 LOPES, Marcelino. 2008. Animação sociocultural em Portugal (2ª edição). Amarante: Intervenção. PEREIRA, José, VIEITS, Manuel & LOPES, Marcelino.2008. A Animação Sociocultural e os desafios do Século XXI. Portugal: Intervenção. Matos Calheiros Trindade, B. M., da Silva Pocinho, R. F., & Rodriguez Conde, M. J. (2019). ANIMAÇÃO SOCIOCULTURAL NA ESCOLA – BRINCAR PARA EDUCAR. POLÊM!CA, 18(3), 093–106. https://doi.org/10.12957/polemica.2018.39428 Ribeiro, Ruben. (2019). Animação sociocultural: importância dos documentos de suporte para uma prática sustentada e reflexiva. Da Investigação às Práticas, 9(2), 89-105. https://doi.org/10.25757/invep.v9i2.179

Início: 17-07-2025
Fim: 24-07-2025
Acreditação: 4291/25
Modalidade: Curso
Pessoal: Não docente
Regime: Presencial
Duração: 25 h
Local: Escola Básica e Secundária Rª. Leonor de Lencastre - AE D. João II